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O descobrimento de sepulturas numa plantação de café a 3 km. de Apucarana foi notificada ao Centro de Ensino e Pesquisas Arqueológicas no comêço do mês de julho de 1957. Durante o curso dos trabalhos efetuados na plantação, fôra descoberto um amontoado de pedras, sem dúvida artificial, junto do qual achavam-se alguns instrumentos de pedra polida. O anúncio desta descoberta, assinalada com uma sepultura, não oferecia as garantias necessárias para justificar uma viagem. Pelos fins de julho, o mesmo informante, de volta a Curitiba, informava que novos amontoados, em consequência das enxurradas de chuvas, tinham aparecido na vizinhança do primeiro. No comêço de agôsto, o Chefe de polícia de Curitiba, transmitia ao Centro uma carta acompanhada de duas fotografias (Pr. I), enviada pelo Delegado de Polícia da Cidade Gaúcha, informando-o que ossadas humanas tinham sido encontradas à margem esquerda do rio Ivaí, e indagando sôbre as disposições a tomar. pois tratava-se provàvelmente de sepulturas indígenas.
Êsse conjunto de informações permitia organizar uma vi agem nêsses dois centros de povoamento do Norte do Paraná, onde haveria talvez oportunidade de fazer uma descoberta interessante. Foi decidida a viagem para o princípio de agôsto com o duplo objetivo de verificar, e eventualmente de estudar, as descobertas feitas em Apucarana e na Cidade Gaúcha.