دانلود کتاب 100 Cem Melodias Folclóricas - Documentário Musical Nordestino
by Alceu Maynard Araújo, Aricó Júnior
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عنوان فارسی: The 100-صد ملودی در موسیقی محلی, مستند, در منطقه شمال شرق |
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جزییات کتاب
Alceu Maynard Araújo e Vicente Aricó Jr.
100 Melodias Folclóricas Documentário Musical Nordestino
(Ricordi, São Paulo, 1957, 174 pág., formato 16,5x24cm, ilustrado com fotos do autor, reprodução de
partituras musicais 100 (cem) melodias folclóricas. Composto e impresso na Empresa Gráfica Editora Guia Fiscal José Ortiz Júnior Rua da Glória, 653, São Paulo - Ricordi Brasileira Editores. Al. Barão de Limeira, 331, São Paulo - Br 2174 - i1-58-ml)
Este livro representa a parte artística da pesquisa realizada por Alceu Maynard Araújo na cidade de Piaçabuçu, em Alagoas, na foz do rio São Francisco, durante os anos de 1952 e 1953, que resultou no livro Medicina Rústica. O autor decidiu dar vida autônoma ao cancioneiro recolhido na cidade alagoana para que o trabalho não ficasse restrito apenas aos leitores interessados em ciências sociais, que constituem o leitorado predominante de Medicina Rústica, e alcançasse também os estudiosos de música, professores de escolas normais (como eram chamados os cursos formadores de professores do primeiro grau, então denominado "curso primário"), e de colégios e ginásios (atuais ciclo básico e ensino médio), e demais aficionados por música. A elaboração das partituras musicais (disposição gráfica das partes vocais e instrumentais das melodias) coube ao maestro Vicente Aricó Júnior, amigo e companheiro de trabalho do autor. Na apresentação, Maynard Araújo conta que as melodias cantadas foram gravadas nos momentos de alegria e de dor (as "sentinelas") de habitantes de Piaçabuçu e nas cerimônias religiosas do Candomblé e do Toré. O autor ressalta que as gravações, por uma questão de rigor metodológico, sempre foram realizadas no local onde se desenrolava o fato, sendo que a equipe de pesquisa procurou evitar toda e qualquer interferência na atividade e curso. Na Introdução, o Autor reconhece e agradece a colaboração prestada à equipe de pesquisas pelo então prefeito de Piaçabuçu, Antônio Machado Lobo. O folclorista lembra que o prefeito, sempre que necessário, mandava ligar os geradores de energia elétrica da cidade à noite, depois do horário em que estariam habitualmente desligados, para que os pesquisadores pudessem grava nas ruas, praças ou casas onde ocorressem eventos dignos de registro. Maynard Araújo e Aricó Júnior trabalharam durante meses, à noite, na casa do maestro, entre o gravador, o metrônomo e o piano, para completar a difícil tarefa de passar para a pauta musical, com toda a fidelidade, as melodias registradas em Piaçabuçu. Durante esse período, o maestro Aricó Jr. também fez diversos arranjos para as músicas serem cantadas em orfeões de estabelecimentos de ensino.
As cem melodias, também chamadas pelo autor de Primeiro documentário musical nordestino, estão distribuídas em grupos distintos de atividades, descritas sucintamente. As palavras das canções foram reproduzidas tal como foram ouvidas pelo pesquisador no momento da gravação. Dessa forma, o folclorista procurou transcrever a grafia exata ou mais próxima possível da enunciação do vocábulo. As melodias estão divididas entre as seguintes atividades: Roda infantil, Roda-pagode, Acalanto, Dança de bate-coxa, Quilombo, Aboio de roça, Sentinela (cantos de velório), Pastoril, Côco, Candomblé, Toré, Baianas ou baiana, Marujada, Canto de cego e O terno de zabumba e a salva. O maestro Aricó Júnior escreveu as partituras das seguintes melodias:
Bota o navio no mar,
Rosa vermelha,
Rosa amarela,
Penedo vai,
Me ama Maria,
Meu azulão,
Meu papagaio,
Cipó de morro,
Por esta rua,
Ciranda,
Tororó,
O uso dessa rainha,
Você gosta de mim,
Adeus palmeira,
Uma flor cheirosa,
Margarida,
A chuva,
Atirei o pau no gato,
Se esta rua,
Anda roda, siriri,
Dai-me licença,
Eu fui ao jardim celeste,
La condessa,
Pai Francisco,
Marinheiro, marinhola,
Marre de si,
Teresinha de Jesus,
Minha machadinha,
Vem cá ó Suzana,
Eu vou para a baía,
Morena, cessa feijão,
Paraná sou eu,
Cho-cho-frê,
Rema na canoa,
Carneiro lindo,
Vamos vadia,
Quano a luma quilaria,
Beleza,
Sericórea,
Léo, o Léo,
A onda,
Ó Maria,
Meu automóvel,
Oi, lá em casa,
Meu passarinho,
Eu namorei,
Eu não pensei menina,
O arroz é boa lavra,
Dorme Suzana,
Dança do bate-coxa,
Bailado dos quilombos,
Aboio de roça,
Sentinela (canto de velório),
Sentinela As "incelências" (canto de velório),
Despedida do defunto (canto de velório),
Pastoril (baile dos astros),
Pedido de licença (pastoril),
Entrada de pastoril (baile de pastoril presépio),
A lua (pastoril baile dos astros),
Boa noite (entrada pastoril),
Cavaquinho tocando,
Boas festas (pastoril),
Retirada (pastoril),
Em meu jardim (pastoril),
Cigana (pastoril),
Lampi (côco),
Cadê sua mulé,
É um Táta (candomblé),
Ogum de lê (candomblé),
Ogum 'stá me olhano (candomblé),
Ogum, ogum, ogum (candomblé),
É de nana (candomblé),
O lirê, o lira (candomblé),
Que na bata (candomblé),
Cosme e Damião (candomblé),
Atirei (candomblé),
Um dinha (candomblé),
Que Deus vos salve (candomblé),
Ogum venceu a guerra,
Babalorixa (candomblé),
Abertura de mesa do toré,
Quem vem lá (toré),
Toré (abertura de mesa),
Saúda dona Julita (toré),
Cabôco muringanga (toré),
Boa noite seu Rufino (canto de baianá),
Dotô Alceu (canto de baianá),
Os americanos (canto de baianá),
Olha o tombo do navio (canto de baianá),
Eu bem que disse (canto de baianá),
Ó minha gente (canto de baianá),
Ó minha mestra (canto de baianá),
Rapaz solteiro (canto de baianá),
Eu me embarquei (canto de baianá),
Eu fui ao mar (canto de baianá),
Baianá que te botô,
Na bela catarineta (marujada),
Olha da proa (marujada),
Alagoana (canto de encerramento da marujada),
Canto de cego,
Roda Nova e
Minha cabocla.