دانلود کتاب A Mata do Peçanha
by Dermeval José Pimenta
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عنوان فارسی: جنگل پسنها |
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جزییات کتاب
Para sua elaboração, foram utilizados documentos históricos e a tradição oral dos habitantes. Informa o autor, na introdução:
"Tendo nascido no Município de São João Evangelista, e nos propondo a investigar a história de sua fundação, povoamento e desenvolvimento, julgamos acertado ampliar o trabalho, para abranger o histórico da região da Mata do Peçanha, que é constituída pela vasta área banhada pelos rios Suaçuí Grande, Suaçuí Pequeno, Correntes e Guanhães, com seus respectivos afluentes, e da qual aquêle município é parte integrante".
O Coronel Cornélio José Pimenta é o quarto filho de Modesto José Pimenta e de Dona Ermelinda Querubina do Amaral Pimenta, fazendeiros residentes no Arraial de São Sebastião dos Correntes, atual Cidade e Sabinópolis, descendentes que eram dos fazendeiros Antônio Borges Monteiro e Malaquias Pereira do Amaral, um dos fundadores dêsse Arraial. Seu avô paterno Boaventura José Pimenta, foi procurador de partes em Diamantina, onde residia.
Nasceu aos 10 de abril de 1853, na Fazenda do Córrego José Caetano, nas proximidades de Sabinópolis, onde trabalhou até os 21 anos. Em 1875, transferiu-se para a Fazenda São João, na Mata do Peçanha, onde os herdeiros do seu proprietário, Capitão Ildefonso da Rocha Freitas, doaram dois alqueires de terra, para nêles ser construído um povoado que é a atual Cidade de São João Evangelista.
Ali se estabeleceu com uma pequena venda, e em 1879, casou-se com Josefina Carvalho de Souza, filha do fazendeiro Manoel Carvalho de Souza e de Dona Francelina Catarina de Carvalho, residentes na Fazenda de Três Barras, Córrego D'Anta, em São José do Jacurí. Ela era neta do fazendeiro Manoel de Carvalho, um dos primeiros desbravadores da Mata do Peçanha e fundador da atual cidade de São José do Jacuri; e do lado materno descendia de indígenas daquela região.
Tanto Cornélio quanto Josefina foram dos primeiros povoadores de São João Evangelista, onde criaram família e tiveram destacada atuação econômica, política e social. Ele foi o primeiro a desempenhar a função de Juiz de Paz da localidade, eleito em 1881. Exerceu ainda as profissões de comerciante, fazendeiro e industrial, tendo sido também proprietário da Fazenda das Casuarinas e Coronel da Guarda Nacional.
Construiu várias casas residenciais, ranchos de tropas, engenhos de cana-de-açúcar, máquinas de beneficiar café. Era progressista e amante da instrução. Educou os seus doze filhos em Colégios, Ginásios, Escolas Superiores. Faleceu em São João Evangelista, aos 17 de março de 1918. Sobreviveu-lhe Dona Josefina, que continuou gerindo os seus empreendimentos, terminando a educação dos filhos e contribuindo muito para o desenvolvimento da localidade. Exerceu ela um papel dos mais destacados nos meios sociais locais e de toda a região da Mata do Peçanha, tendo falecido em São João Evangelista aos 23 de julho de 1941.
Dêsse casamento, nasceram dezoito filhos: Etelvina Pimenta (casada com Pedro Ferreira de Andrade Brant); Durval Pimenta (falecido ainda criança); Durval Sebastião Pimenta (casado em primeiras núpcias com sua prima Maria Dolores Amaral Pimenta e em segundas núpcias com Zenólia Conceição Silva); Gerolisa Pimenta (casada com Ramiro Fernandes de Azevedo); Ocarlina Pimenta (falecida ainda criança); Apoliria Pimenta (casada com Francisco Carpóforo da Rocha); Almira Pimenta (falecida ainda criança); Glicério José Pimenta (casado com Cecília da Silva); Dermeval Pimenta (falecido ainda criança); Dermeval José Pimenta (casado com Lúcia Pinheiro); Violeta Pimenta (casada com Carlos Pereira Júnior); Olga Pimenta (casada com José Coelho de Moura Guimarães); Orfelina Pimenta (casada com Washington José Vieira da Silva); Alencar Pimenta (casado com Rita Gonçalves); Coraci Pimenta (falecida ainda criança); Elbert Pimenta (casado com Lucíola Rabelo Jardim); Dr. Heitor José Pimenta (casado com Maria da Cunha Pereira) e Manoel Pimenta. (falecido ainda criança).