دانلود کتاب O Caos e a Harmonia - a Fabricação do Real
by Trinh Xuan Thuan
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عنوان فارسی: هرج و مرج و هارمونی - ساخت واقعی ها |
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جزییات کتاب
Trinh Xuan Thuan nasceu em Hanói, capital do Vietname, em 1948. Frequentou o Liceu Francês de Saigão. Mais tarde, nos Estados Unidos, fez estudos no Instituto de Tecnologia da California (Caltech) e na Universidade de Princeton (EUA), passando a ser, desde 1976, professor de Astronomia na Universidade da Virgínia. Livros publicados: La Mélodie Secrete (1988), Le Destin
de l'Univers (1992), Un Astrophysicien (1992) e Le Chaos et l'Harmonie (1998), agora publicado em português.
Este fim de século registrou um autêntico abalo na nossa maneira de conceber o mundo. Depois de ter dominado o pensamento ocidental durante trezentos anos, a visão newtoniana de um universo fragmentado, mecanicista e determinista cedeu o lugar à de um mundo exuberante de criatividade.
O real já não é determinado apenas por leis naturais aplicadas a condições iniciais particulares, mas também moldado e talhado por uma sequência de acontecimentos contingente se históricos que podem abalar a realidade, no seu nível mais profundo. Exemplo disso é o caso do bólido do rochoso que percutiu a Terra, há uns 65 milhões de anos, e que foi responsável pela extinção dos dinossauros.
As leis físicas perderam a sua rigidez. Com o advento da mecânica quântica, o acaso entrou em força no mundo subatômico. O mundo macroscópico não foi poupado. Com a teoria do caos, o acaso e o indeterminismo invadiram não só a vida quotidiana, mas também os domínios dos planetas, das estrelas e das galáxias. Liberta da sua coleira, a Natureza pode, finalmente, inovar e criar.
Quis traçar aqui - numa linguagem simples e através de exemplos extraídos da astrofísica, da física, da biologia e da matemática - o desenvolvimento das ideias que conduziram a esta nova visão do mundo. Esta obra dirige-se ao “cidadão interessado”, não dotado de bagagem técnica, mas curioso quanto aos extraordinários avanços da ciência no decurso do século XX, assim como em relação às respectivas implicações filosóficas e teológicas: porque é que, frequentemente, a Beleza e a Verdade seguem a par? Como é que a Natureza se serve de sutis princípios de simetria para impor, ao mundo físico, uma profunda unidade e harmonia? Porque é que o homem é dotado de uma “insensata eficácia” para compreender o universo? Será para lhe dar um sentido?