دانلود کتاب Os crimer de Napoleão
by Claude Ribbe
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عنوان فارسی: جنایتکاران ناپلئون |
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Por ordem do imperador Napoleão Bonaparte, milhares foram torturados, massacrados e escravizados. Apesar de a Revolução ter tornado ilegais a escravidão e o tráfico de escravos oito anos antes, Napoleão não hesitou em mantê-los em suas possessões antilhanas. E como a resistência dos haitianos, após a luta heróica dos guadalupenses, impossibilitou a aplicação de seu programa na principal daquelas colônias, então denominada Saint-Domingue, ele perpetrou massacres cujo caráter genocida não somente é inquestionável, como prefigura de modo óbvio - em especial devido aos métodos empregados - a política de extermínio executada contra judeus e ciganos durante a Segunda Guerra Mundial, quase um século e meio depois.
Ribbe argumenta que alguns dos homens de Napoleão recusaram-se a seguir suas ordens e mais tarde descreveram os massacres em jornais e diários. Em Os crimes de Napoleão, o historiador incorpora esses relatos relegados pela história oficial e desenvolve uma tese polêmica. Quando foi lançado na França, onde a figura de Napoleão é emblemática, o livro foi motivo de intenso debate. "Quero que os franceses saibam exatamente o que aconteceu naquele período”, esclareceu o autor em entrevista a um jornal britânico. "Quanto ao que Napoleão fez de bom, isto é irrelevante. Hitler fomentou a construção de autoestradas e o desenvolvimento da indústria automobilística; devemos por isso desculpá-lo por seus crimes de guerra?"
Em Os crimes de Napoleão, Claude Ribbe detalha os métodos brutais empregados pelo soberano francês para conterás revoltas de escravos.
O objetivo era "exterminar todos os negros com mais de 12 anos”. Entre os expedientes utilizados, o afogamento, a asfixia em câmaras de gás embrionárias e os massacres em campos de concentração. Em um relato perturbador, Ribbe narra casos particulares e expõe o lado mais sombrio de um dos baluartes da França.
CLAUDE RIBBE é historiador, filósofo e defensor da memória dos escravos. Durante três anos integrou a Comissão Nacional dos Direitos do Homem francesa.