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Quando discutimos as possibilidades e os limites de uma “teoria crítica dos sistemas”, pensamos na mobilização do potente arsenal teórico sistêmico – especialmente aquele construído e lapidado por Niklas Luhmann – para além de suas pretensões originais, mas também fugindo à menção meramente ornamental de seus conceitos. Na prateleira da teoria social, dispomos de amplo leque de opções, de artefatos modelados como obras fechadas em seu horizonte cognitivo. Há os vasos de Marx, de Adorno, de Luhmann, de Habermas, de Foucault, de Unger... e outros tantos. O time aqui reunido arrisca-se a jogar esses vasos no chão, quebrando-os. Entretanto, observando esses gestos iconoclastas, vem à mente o comentário de Henri Focillon sobre a arte oriental: “longe de se dissimularem por uma restauração ilusória as fissuras de uma peça de cerâmica quebrada, sublinham-se com um filete de ouro seus elegantes percursos.”